sexta-feira, junho 17, 2005

Madrugada

Meus olhos míopes
Enxergam vazios, vácuos
Ilusão sombria
Sono chega logo, vem
Silencia meu cansaço
Amanhã o dia começa cedo
A louça, a roupa, a pia
Tateio na escuridão
Busco o chão, o teto
Em vão
Acho as palavras então

Um comentário:

Marcia disse...

Oi Nara,
cinco horas da manhã... café por fazer, pensar no almoço, catar verdura na horta, pensar no dia seguinte, cuidar do filho, marido e cachorro...Tudo isso se tornou ainda mais dádiva, depois de ler este teu poema!!!
mil luas procê
Marcia Frazão